Saturday, August 29, 2009

for sure.


Sinto falta de quando existia liberdade ao andar nas ruas. Na verdade, nem sei o que é isso, nunca pude fazer algo parecido sem ter medo de que algo ruim acontecesse.
Eu queria poder falar online com os meus amigos e mexer no twitter, orkut e flickr sem ter medo de alguém heckeá-los, começar a saber coisas sobre a minha vida, ou de me sequestrar. Eu gostaria de ter liberdade.
A liberdade que quero encontrar não se limita a sair às ruas, mas sim em deixar a minha bolsa na rua e, quando voltar, saber que ela estará lá. Quero poder acreditar na bondade das pessoas de novo.
Eu quero usar roupas curtas por estar com calor e não por ser acusada de quereraparecer. Quero poder ir ao shopping e ao cinema com meus amigos sem o perigo de sermos sequestrados. Quero poder dizer o que quero sem medo de ser recriminada pela minha opinião e forma de pensar.
Quero que as pessoas fossem igualmente vistas. Gostaria que o mundo não fosse tão capitalista. Sinto falta de quando podia ir ao mercado ou à loja de conveniência do outro lado da rua com quinze reais e comprar três pacotes de bala, duas latinha de Coca-Cola e dois pacotes de Bis. Sinto falta de poder acreditar em todo mundo. Odeio ir aos lugares para tirar foto e não poder fazê-lo, com medo de ser roubada. Sinto falta de quando a marca de nossas roupas, tênis, mochilas, estojos, e celular não importavam, era renner, bibi, klin e samsung; não lacoste, nike, kipling e blckberry.
Queria que o celular voltasse a ser algo que serve apenas para a comunicação e não um objeto que serve para ser vangloriado. Sinto falta das escolas normais, ou apenas gostaria de, na escola, ser amiga de todos, ou apenas ter certeza de que meus amigos nunca farão mal a mim.
Eu quero que a banalização do 'eu te amo' acabe. Afinal, palavras valem mais do que atos, e essas servem para expressar um sentimento muito especial. Acho patético, ridículo, estúpido, usar essas palavras em vão. Você não conhece quae nada sobre ela, mal fala, mal conviveu com ela e já a ama? A falsidade que os seres humanos são capazes de ter me assombra.
A saudade é algo muito amplo e muito vago, ao mesmo tempo. É algo que dói e nos deixa feliz. Eu sinto falta de muito coisa, muitas atitudes, às vezes até do caráter que algumas pessoas costumavam ter e de suas marcas registradas. Sinto falta de muitas pessoas especiais que já foram para sempre. Sinto falta do que mundo era antes de guerras, revoluções industriais, aquecimento global e da informatização, da tecnologia. Tudo isso com certeza nos ajuda, mas e o mundo instantâneo, sem tecnologia; ele também não seria um lugar bom de se viver? Enfim, não é que sinto saudade, pois nunca cheguei a viver períodos como aqueles que citei, mas é esse o ponto que quero chegar. Eu queria muito viver esses momentos, gostaria de fazer parte de algo revolucionário e ainda quero.
Eu também vejo que sinto falta de não poder fazer muita coisa. Me sinto um pouco deslocada pela minha forma de pensar. É complicado, quase inevitável. A liberdade, como já citei no começo do texto, é um conceito muito amplo, por ter várias formas de ser interpretado. Mas ela é algo que todos merecem, sem sombra de dúvidas. É algo que todos que a tem deveriam apreciá-la e serem agradecido por tê-la. Uns minutos atrás eu não sabia como terminaria esse texto. Agora eu sei. Vai ser com uma palavra que, quando não se pode pronunciá-la, começa a fazer falta em nossos dia-a-dia, a cada suspiro, a cada sorriso, a cada passo, a cada minuto. Liberdade. Ah sim, a liberdade.

Wednesday, August 26, 2009

day by day


Engraçado que, por mais que eu tente, a inspiração só vem tarde da noite. Considerando que agora são 20:09h, eu não estou nem um pingo inspirada. Não apenas me inspiro pela hora, of course, mas também pelasc ircunstâncias. Bom, tive uma prova semana passada apenas, e o resto tudo essa semana:
terça da semana passada - Inglês
segunda - matemática
terça - gramática
quarta (hoje) - geografia
quinta - história
sexta - ciências

Pois é, a minha semana não está nada fácil. Tirei 10 na prova de Inglês. Na prova de matemática fui bem, gosto de matemática, não é necessário estudar. Na prova de Gramática, como sempre, modéstia parte, fui excelentemente bem, não houveram complicações. Já na prova de Geografia, a primeira folha, que eram respostas escritas, fui bem, já a segunda era gabarito e fiquei muito em dúvida, portanto não fui bem. Hm, prova de GEO, uns 8 e pouco tiro, é, não é muito bom não. Então, hoje cheguei em casa e estudei o capítulo 10 de História sobre a Peste Negra, o texto do caderno de Monarquias Nacionais do Absolutismo e o capítulo 11 sobre o Renascimento. Sim, estudei até a morte. Pra quê tanta coisa? O pior de tudo é que eu realmente gosto de História. Não sei, me sinto bem estudando não apenas fatos, ou números, ou sangue. Gosto de estudar coisas bizarras e estranhas e bonitas que realmente aconteceram. Gosto também de ter dúvidas se aconeteceram ou não, como, por exemplo, se Leonardo da Vinci era, ou não, homossexual. Adoro mistérios que aguardam-me abaixo da superfície, e que nunca serão descobertos. ADORO. Amo história.
Bom, estou na página 235 do O Caçador de Pipas e estou amando demais. A história é fantástica, muito bem contada, trágica, com clichês, emoção, envolvente, alegre, triste to death, nossa, chorei demais.
Ah, lembrei de algo. A minha professora de História manda a gente fazer uma 'provinha' com 15 ou às vezes 10 questões sobre o conteúdo da prova. Acreditem, não é fácil, não mesmo. Mas anyway, eu fiz. Eu vou tirar uma nota acima de 9,0 em História amanhã senão me mato :)
HAHAHA, bom, me desculpem se não escrever muito, mas a minha situação em Ciências não está nada boa e preciso estudar horrores para a prova de amanhã e de sexta. Beijos no coração, stay beautiful.

Monday, August 24, 2009

dolls, soldiers, teddybears


Everybody's scared sometimes, that's a fate, not an option. Everytime I close my eyes to think, I see my fear. I feel it. I'm scared about having it. I hate to have it. Some say that if you never fear is because you don't have feelings, because your life is over or because you're a coward. If it's true? Well, I don't know. Every case is a different case, mine is not a nice one. What I'm trying to say right now is that I respect people who have the dignity and the respectability to admit it. I really wish to do it more often, but sometimes I can't. I just can't. Just for looking into your eyes I feel I can't. Why your damn eyes? Why you? I just think that I'll be not just confused, but vulnerable, and I hate being vulnerable. That's something I avoid the most I can. I've never been the kind of girl who needs to hide herself behind someone's shadow. I always left my light and my bright free to shine whenever it needed to. I realized something during these past few months: you obfuscated my brightness. And I'm full of it. Actually I was fool for letting it happen. But I assure you that it won't happen again. I won't let it happen again, never again. My thoughs are confused and overloaded right now. Too much left to say, too much about to say, too much to think. I won't apologyze for being who I am. I won't apologize for my acts. I won't apologyze for being brave and for stand up to you. Oh, I won't. I'm full of being just a doll, just a teddybear for you to play your silly games with. I think that worse than feeling that, is to have your childhood broken. I didn't, but I imagine how it's like. I thought it was so different, but it's not. If you think a little, it's almost the same: you're a doll or a soldier. It's taken from you. You have nowhere to go, no time to think, no heart to beat, no eyes to look in. It's the end of a life, for sure. It'd be the end of my life, at least.

Sunday, August 23, 2009


"When you're miles away
That's okay
I don't need you closer to say:
I want you
It's never safe to say: it's over
Day after day
Just look on the bright side
I see life in your eyes
I want you
It's never safe to say: it's over

Don't try to break me
Don't try to save me
It won't be easy to try
Don't try to break me
Don't try to save me
It won't be easy to try
Don't try to make me
Get high on something
I've had this feeling inside
For so long."

There's More To Life, Tiago Iorc
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Eu não consigo parar de ouvir a voz dele. É hipnotizante, é uma delícia só poder sentir o timbre dele arrepiando-me os braços. Recomendo.

an unkindness from our souls


A bondade não é classificada pela quantidade de bons atos que cometestes; e sim pela qualidade deles. Nada que é sentimento pode ser medido, apenas pode ser imaginado. Não estou nem um pouco inspirada hoje, mesmo. Eu só quero falar. Falar sobre a bondade das pessoas. Falar das razões que me fazem levantar da cama todo santo dia, e claream a mais tenebrosa tempestade. Só quero que o mundo valorize quem me faz bem. Eu só quero que a felicidade seja mútua. Eu quero mover uma pessoa pela minha bondade. Por que medir o que é bom? Bom, não posso dizer isso ao certo, mas sei que os seres humanos tem sempre que achar algo para medir; tem que achar algo para dizer que é melhor que o outro. A bondade não se baseia em meros fatos e meros acontecimentos inesperados aonde você ajuda alguém. A bondade é algo interior. É algo espontâneo. A bondade tem que partir de forças que você nem sabia que existiam dentro de si. A bondade não é algo para se vangloriar de, é algo para ter orgulho. Ser bom trata-se de ser altruísta, mas, principalmente, ser bom incondicionalmente. Ser bom mesmo quando não há ninguém olhando. Esse deve ser o desafio. Deve ser a indelicadeza de nossas almas. A indelicadeza em que temos em tratar os outros, ou apenas a relapsa velocidade em que mudamos as nossas atitudes ao ver alguém se aproximando. A indelicadeza de nossas almas. As nossas almas precisam ser alimentadas de bondade todo dia. Espero que essa bondade venha de dentro, não sempre de outro alguém. Devemos aprender a lidar com a nossa indelicadeza, a manuseá-la. Devemos aprender a transformá-la em bondade. Não será difícil, é só querer.

Wednesday, August 19, 2009

os mitos da verdade.


Nas brechas deixadas por entre as montanhas húmedas e gélidas, a menina respira como se aqueles fossem os eus últimos suspiros. O desespero de ter perdido o seu melhor amigo é um pesadelo que a assombra. O seu pior pesadelo. Suas mãos geladas e trêmulas secam as suas lágrimas que parecem nunca acabar. As lembranças dela e de seu best friend vêm à tona. Ela teme perdê-lo. Por nem um momento sequer a intenção dela era de machucá-lo. Por nenhum segundo ela seria capaz disso. Mas o jeito com que as suas palavras o afetaram, o jeito com que ele mexeu o rosto, movido por decepção, por ver que ela seria capaz de falar tais coisas a ele. Ele tinha dado novas chances à ela e ela havia as jogado fora pura e simplesmente. Ela sentiu culpa. Ela era movida pela vontade de ir até lá, abracá-lo, pedir desculpas e pedir ajuda a ele. Ela não podia. Sua cabeça estava processando muitas ideias ao mesmo tempo; ela estava de cabeça quente. Os dias passavam e o seu coração apertava mais cada vez que ela o olhava. Ela queria poder ter com quem contar de novo, queria poder dizer que o amava. Ela queria o seu melhor amigo de volta. Ela não queria perdê-lo. Ela sempre o amaria como o seu melhor amigo, sempre o chamaria como tal. Ela cruzava os riachos no meio do inverno. Ela sentia o zumbir do vento passar por seus ouvidos, mas nada podia ser pior do que a culpa. Ela se sentia muito culpada. Ela estava desolada por ter machucado ele. A luz ela tentava mais e mais vezes encontrar, mas era como se ela não existisse mais, ou apenas como se ela não fosse feita pra ela. Era como se tudo o que ela via fosse feito para ele. Era como se em um dia quente de sol ela não pudesse se banhar. Era como não podr dançar em um competição de dança; era como se alguém tivesse irado o seu coração e pisado nele sem dó e muito menos sem piedade. Ela cansou de sempre ir à procura das pipas e ser derrubada. Ela procurou-o e ela quis gritar à ele. Pânico. Ela não conseguia respirar. Tentava por vezes e vezes fazer com que seu pulmão se inflasse de ar, e falhava. Gritar. Ela queria gritar o nome dele! E gritaria se pudesse, mas para gritar é necessário respirar primeiro.Ela sentiu o ar entrando em seu peito, sentiu o alívio de poder falar, de poder viver de novo. Ela sentiu como se o mundo fosse um caderno de desenhos e ela o coloria com suas próprias cores. Ela gritou o nome dele. O chamou e explicou a sua situação. Por mais ruim e trágica que fosse a situação, ela queria rir. Queria gargalhar. Ela queria ficar feliz. Ela argumentou, e chorou, mesmo ele não vendo as suas doces e quentes lágrimas. Ela argumentou e pensou no que falaria, à princípio. Mas não depois... Ela falou o que sentia, falou com o coração. Por entre dúvidas, acertos e erros, ela ouviu o seu coração, porque ele falou mais alto. Ela reconquistou a inestimável companhia de seu melhor amigo, seu conselheiro, amigo, tudo, irmão, mais uma vez. Mas é tudo uma questão de tempo. - O tempo cura tudo,- pensou,- menos a verdade. E sabia que era uma questão de tempo para reconquistá-lo de novo. Ela não respiraria por entre monstanhas sozinha de novo, como se fossem os seus últimos suspiros; ela o teria para repor o seu ar. Ela não olharia o sol nascer de sua varanda, tomando Coca-Cola e ouvindo um raggae; ela teria o seu pequeno a lhe fazer companhia. Ela não pensaria negativamente, porque o mundo estaria a seu favor, e seu amigo também. A confiança conquistada, nunca mais será quebrada, porque o significado dela é inestimável. Ela nunca o deixará na mão, nunca. Ela nadaria no mar, com alguém a lhe dar a mão, se escorregasse. Correria o tanto que fosse preciso para salvá-lo, ou apenas para lhe ver. Ela o amava e sabia que a irmandade deles nunca iria acabar. Porque ele é o melhor amigo dela, realmente. Ela o ama como um irmão. Ela sabe que eles são eternos. Ele também. ♥

Sunday, August 16, 2009

among stones, there's nothing you can do.

"Não, na verdade ela não é uma menina fácil; é teimosa, cheia de tiques próprios da idade, através dos que pode-se obsevar, claramente, o desejo ardente de ser boa e de ser amada. Está crescendo rapidamente nessa atmosfera forçada, tão rapidamente que sente o alheamento e o silêncio aprofundarem-se ao seu redor, chegando à conclusão de que um pouco de hipocrisia tornaria a vida mais fácil - entretanto, não consegue usar este artifício. Em vez disso, abre o caminho para o encontro consigo mesma com uma paciência cheia de ternura e uma indiferença nada própria de uma criança. Encara a vida do melhor jeito que pode, sendo esse jeito o melhor de todos, preto e branco. Desde cedo está aprendendo a mais dura das lições - o desapego, convencida de que, apesar de jovem, não se deve tentar deixar assumir compromissos com a vida. Se bem que em algum recôndito do seu ser há algo que lhe diga que a vida exige coragem permanente, sabe o que quer, tem uma religião, tem um amor, constatou a importância da fé de um sorriso."

O Diário de Anne Frank,

closer to love.

"Saiu correndo e não tardou a se juntar a um time. Quando Liesel chegou ao lado da Rua Himmel, olhou para trás, bem a tempo de vê-lo parado em frente à baliza improvisada mais próxima. Estava acenando.
- Saukerl – riu a menina, e, ao levantar a mão, soube perfeitamente que, ao mesmo tempo, ele a chama de Saumensch. Acho que isso é o máximo que as crianças de onze anos podem se aproximar do amor."

A Menina Que Roubava Livros, página 132.

what's wrong, what's right.

"Sempre senti, a vida inteira, que as páginas que ia deixando à minha passagem eram parte de mim. As pessoas normais trazem filhos ao mundo; os romancistas trazem livros. Estamos condenados a deixar a vida neles, embora quase nunca nos agradeçam por isso. Estamos condenados a morrer em suas páginas e, às vezes, a permitir que elas acabem nos tirando a vida. Entre todas as estranhas criaturas de papel e tinta que trouxe para esse mundo miserável, aquela, minha oferenda mercenária às promessas do patrão, era sem dúvida a mais grotesca. Não havia nada naquelas páginas que merecesse mais que o fogo e, no entanto, não deixava de ser sangue do meu sangue e não tinha coragem de destruí-las. Abandonei-as no fundo daquele baú e saí do escritório acabrunhado, quase envergonhado de minha covardia e da nebulosa sensação de paternidade que aquele manuscrito feito de trevas me inspirava. Provavelmente, o patrão saberia apreciar a ironia daquela situação. A mim inspirava nojo, simplesmente."

O Jogo do Anjo, página 39.

Wednesday, August 12, 2009

não o mundo .


Tanto sonhamos em uma vida. Conquistar o mundo, ser super-herói, ter super poderes, ser um grande artista, um artista famoso, queremos que o mundo inteiro nos conheça pelo nome. Há tanto que sonhamos e tanto que desejamos. Muitos objetivos e metas a serem cumpridos. Nós crescemos e vemos que nada é fácil. Vemos que nada se parece com a nossa utopia aos cinco anos. Os sonhos vão apagando, as metas vão sendo riscadas, os objetivos deixados para trás. Tanto iríamos fazer, mas agora, com tantas dificuldades, o sonho parece ter sido soprado para longe. Todo o sonho que fora construído durante uma vida, pôde ser destruído em apenas alguns meses vivendo no ‘mundo real’. É isso que o mundo real faz com a gente: abre os nossos olhos, fecha a nossa mente. Afasta as oportunidades para longe de nós. Será que é o mundo que faz isso com a gente? Ou somos nós que fazemos isso com nós mesmos? Nós que não enxergamos claro e enxergamos mal a realidade. Nós que desistimos das oportunidades, que virão a ser oportunidades de segunda mão para outra pessoa. Nós que riscamos as nossas metas e jogamo-la fora. Nós que deixamos os nossos objetivos para trás em vez de persegui-los e realizá-los. Nós que desistimos e apagamos os nossos sonhos, nós que os deixamos ser apenas um mero sonho passado, e não um sonho de agora. Nós fazemos o que somos e sonhamos o quê queremos ser, não o mundo. Nós trazemos a violência ao mundo, não ele próprio. Nós começamos com o aquecimento global, não o mundo. Nós podemos trazer paz ao mundo algum dia, não ele próprio. Nós que podemos ser algo mais e melhor, não o mundo ser por nós. Mas então por que nos referimos ao mundo em frases como: “O mundo está perdido” a ‘mundo’ e não a ‘nós’? Eu digo por que. Simplesmente porque o ser humano sempre tem que achar alguém para colocar a culpa, alguém para safar a sua pele. Alguém tem que ser achado apenas para ele dizer à sua consciência que ela está limpa e para a sua reputação que ela está reconstituída. Mas consciência é o que somos e é algo que nós temos acesso para ter paz de espírito, e nós com certeza sabemos quando fizemos algo errado; a nossa consciência sabe. Já a nossa reputação é o que os outros pensam de nós, e o que eles pensam de nós é problema deles. Nós somos a ferida do mundo, não foi ele que a fabricou. Nós, não o mundo. Não o mundo.
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Hoje foi um dia péssimo e ótimo em vários aspectos. A dúvida está me matando.

wants, wants, wants, wants.


Pode parecer egoísta, pode paracer de uma total arrogância; mas querer não é uma necessidade? Eu? Eu só quero ser ouvida e entendida. Eu só quero ouvir um conselho de alguém que eu sei que ninguém mais dará. Eu só quero que quem eu ame seja feliz. Eu não quero que a minha alegria seja a tristeza de outro alguém. Eu não quero que a vida me reserve surpresas desagradáveis. Quero chegar cansada em casa, olhar o meu celular e ver que aquela pessoa lembrou de mim. Eu desejo ouvir "eu te amo". Eu quero que os meus melhores amigos sempre fiquem comigo, e eu sei que eles sempre estrão ao meu lado, portanto com isso não me importo. Eu me importo com eles. Me importo se eles estão passando por algo difícil e eu não estou ajudando. Às vezes, para perceber que o nosso problema não é tão grande assim, devemos olhar e focar no problema do outro. Eu quero fazer falta na vida de alguém, quero ser a pessoa que faça alguém feliz. Eu quero ser feliz. Eu quero inspiração e imaginação para poder colocar no papel o que eu estou sentindo. Eu quero um amor, e eu acho que isso eu já achei. Mas eu também quero um amor correspondido e sem tantas complicações. Eu quero poder dizer "eu te amo" e também ouvi-lo sabendo que não haverão consequencias logo depois. Eu quero. Quero muito. Quero que não esqueçam de mim. Quero a minha vida assim. Quero ser lembrada por um certo alguém, não quero magoar ninguém. Eu quero, eu preciso, eu necessito.
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Foto por Maria Luísa Lange, picturescoffeandmore.blogspot.com

Estou me sentindo estranha hoje. Bom, se bem que às vezes o normal é ser estranho.

Tuesday, August 11, 2009

needs, needs, needs.


Enquanto vagamos para a nossa prórpria sala, lágrimas caem. Coisas são deixadas fora do lugar e palavras não são ditas. Cada para o seu lado, para o seu próprio caminho. Um encontro de manhã, ao nascer do sol. Risadas, amigos, alegria. Mas tudo é deixado para trás na hora do agudo barulho feito pelo sino. Hora de cada um voltar ao seu caminho. Me disseram, uma vez, que o nosso caminho somos nós quem traçamos. A cada sorriso seu, a cada risada minha tento me conter e me juntar ao seu caminho, mas impossível isso me parece. Tudo parece tão fácil no momento em que estás ao meu lado, mas tudo é tão dificultado quando de minha sombra desapareces. Inspiração procuro, procuro, procuro. Tem dias que ela acaba me achando, os mesmos dias em que te vejo. Sem sol claro nem o sol enxega, então a minha visão em relação a certas coisas está embaçada. Preciso usar óculos, fato. Gostaria de desabafar com alguém hoje, sobre tudo. Não sei exatamente o que stou sentindo, talvez isso me ajude a descobrir. Au revoir, até amanhã. Que fique claro: nada é impossível de ser modificado.

pain, fear and more pain.


"Pânico.
Você abre a boca. Abre tanto que as mandíbulas chegam a estalar. Manda que os pulmões puxem o ar, AGORA; você está precisando de ar, precisando AGORA. Mas suas vias respiratórias ignoram o seu comando. Entram em colapso, se estreitam, se contraem e, de repente, você está respirando através de um canudinho de refrigerante. A sua boca se fecha e os seus lábios se enrugam, e tudo que você consegue fazer é soltar um som rouco, estrangulado. As suas mãos tremem e se contorcem. Em algum lugar, as comportas se abriram e uma enxurrada de suor fio transborda, encharcando todo o seucorpo. Você quer gritar. Gritaria, se pudesse. Mas, para gritar, é preciso respirar.
Pânico."

O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini, páginas 125 e 126.
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Já mencionei que eu não PARO de ler esse livro?

Monday, August 10, 2009

algo mais.


"imaginava liberdade, aclamava por harmonia. voz do povo retumbante implorava, pedia,queria, dizia. chega de hipocrisia, mentira, mania de viver e fazer de sua vida fantasia.
achar que tudo já conhece, achar que tudo sabe; achar que é o dono do céu, da terra e também dos sete mares. seu tempo é valioso mas por dentro nada vale, porque um dia vai chegar a hora da verdade."

A Brisa Que Vem Do Mar, ConeCrewDiretoria.

Gosto de músicas que falem sobre algo que mais que amorzinhos pops.

A Thousand Lifes,


"Mil vezes, fugi de minha própria sombra, sempre olhando às minhas costas, sempre esperando encontrá-la ao virar uma esquina, do outro lado da rua ou ao pé de minha cama em horas intermináveis que precediam a aurora. Nunca permiti que alguém me conhecesse o tempo suficiente para poder me perguntar por que não envelhecia nunca, por que não desenhavam linhas em meu rosto, por que meu reflexo era exatamente o mesmo que deixou Isabella no cais de Barcelona, nem um minuto mais velho.
Estava tão cansado de ter medo, de viver e morrer de lembranças, que parei lá onde a terra acaba e começa o oceano que, como eu, amanhece todo dia exatamente como no anterior, e deixei-me cair.

Essas páginas serão nossa memória, até que seu último suspiro se apague em meus braços e eu a acompanhe mar adentro, onde nasce a corrente, para mergulhar com ela para sempre e poder, enfim, fugir para um lugar onde nem o céu nem o inferno possam nos encontrar, jamais."

O Jogo do Anjo, de Carlos Ruiz Zafón, páginas 405 e 410.

O Verdadeiro Escritor


"Sempre senti, a vida inteira, que as páginas que ia deixando à minha passagem eram parte de mim. As pessoas normais trazem filhos ao mundo; os romancistas trazem livros. Estamos condenados a deixar a vida neles, embora quase nunca nos agradeçam por isso. Estamos condenados a morrer em suas páginas e, às vezes, a permitir que elas acabem nos tirando a vida. Entre todas as estranhas criaturas de papel e tinta que trouxe para esse mundo miserável, aquela, minha oferenda mercenária às promessas do patrão, era sem dúvida a mais grotesca. Não havia nada naquelas páginas que merecesse mais que o fogo e, no entanto, não deixava de ser sangue do meu sangue e não tinha coragem de destruí-las. Abandonei-as no fundo daquele baú e saí do escritório acabrunhado, quase envergonhado de minha covardia e da nebulosa sensação de paternidade que aquele manuscrito feito de trevas me inspirava. Provavelmente, o patrão saberia apreciar a ironia daquela situação. A mim inspirava nojo, simplesmente."

O Jogo do Anjo, de Carlos Ruiz Zafón, página 39.

Uma Vida de Cada Vez

Me encontro em meus próprios pensamentos. Sei que quando fecho os olhos ainda posso te encontrar. Espero que um dia a vergonha passe a ser um mero nada para nós. Hoje eu percebi muito. Primeira coisa: eu nunca vou sucumbir à sua palavra. Segunda: eu acredito perdidamente em você, e é por isso que, às vezes, eu me machuco. Terceira: as feridas e mágoas que já tivemos, estão cicatrizando e o que era ruim foi deixado no passado, e por um tempo lá permanecerá. Vi que nós temos uma ligação. Senti algo diferente de novo. Nós sempre teremos algo, quer nós queremos isso ou não. O nosso amor se restringe à barreiras que devem ser derrubadas; ele se baseia em um sentimento antigo e quase deteriorado pelo nosso próprio relógio. Algo lindo tivemos e foi deixadopara trás. Agora nos reencontramos em nossos sentimentos próprios e não temos como negar. Por mais que tenhamos algo,eu ainda tenho a dúvida. O benefício dela? Não exatamente. Tenho horror à decepção, e exatamente por isso que tenho "medo" de me decepcionar. Muitos erros cometemos, confesso. Mas não há nada que não possa se modificar. O nosso amor se modificou demais? Não será uma hora muito prematura para nós? Sei que quando chega noite, o sonho vai acontecer. Se pudesse escolher, no meu sonho viveria. Sei que à noite ainda posso te encontrar, mas,infelizmente, a realidade ainda vai nos encontrar. Por mais que as estrelas digam que sim, a dúvida se impõe. É, algo está vivendo de novo. Eu quero viver isso de forma tão intensa quando o meu coração à sua espera. Será que algo acontecerá? Será que nada morreu? Isso será para sempre assim? Nós, o que acontece entre nós algum dia se acabará? Isso depende de nós, sempre foi assim. Agora contruiremos a nossa história ou a deixaremos sem fim? Vamos apagá-la ou plantar o nosso jardim? Minha opinião ficará clara: eu te amo, e sempre vou amar. Será que pra sempre te amarei como um alguém mais, ou será que apenas como uma pessoa amiga? Não sei até quando o "nós" existirá. Se bem que acho que sempre haverá um "nós", não? Não tive outra memória senão a incerteza.

Sunday, August 9, 2009


As surpresas são muito boas. O fato de não saber o que ia ou vai acontecer é uma dádiva. Eu adoro supresas, e estou tendo muitas. Tomara que isso continue assim. Dessa vez, a minha opinião talvez mude em relação a algumas coisas. Não tenho certeza ainda. Será que sim? Será que não? Tudo depende de um sorriso, uma palavras, ou três. Veremos. :)

mais que tudo, meu orgulho

Por tanto já passamos juntos que é difícil lembrar cada momento. Tanto já fizestes por mim que às vezes esqueço de agradecer. Por tanto já passei com você ao meu lado que de vez em quando me surpreendo com as lembranças. Cada vez que olho um cabelo branco a mais entrelaçado entre os seus cabelos negros, tenho vontade de chorar. Não de tristeza. Nem de alegria. Mas sim de surpresa de ver que o tempo está passando. Cada vez que saímos eu tento deixar cada detalhe marcado na memória. Cada trejeito, cada detalhe, cada pequeno defeito fica em meus olhos para refletir ao meu filho. O orgulho, a honra de ser sua filha são inesgotáveis. Pois tantas vezes já me encontrei chorando por causa do orgulho que sinto de tudo o que fazes por mim, que eu às vezes fico trsite. Lágrimas correm em minha face, assim como o tempo contra nós. Cada vez que me olho no espelho, me sinto parecida com você fisicamente. Como pessoa? Como pessoa o meu sonho é ser pelo menos um terço do que és. Tu mereces o mundo. Pai, você é o meu herói, meu ídolo, meu irmão, meu amigo, minha esperança e a minha paz. Você é em quem eu acredito sempre. A cada vez que penso em ti, que vejo o meu herói, eu sinto a minha esperança renovada, e é isso que me faz seguir em frente. A minha confiança em ti é única. Eu espero nunca te decepcionar, porque seria o pior sentimento do mundo. O meu rspeito por ti nunca acabará. Se palavras fossem tudo, eu te daria todos os dicionários do mundo, pode apostar! Mas como não são, o que quero é que acredite em mim a cada dia mais. O nosso amor é inacabável, inquebrável e até incompreensível. Ele é algo que eu pra sempre presevarei e carregarei comigo. Faço tudo por ti, vou a qualquer lugar, faço qualquer sacrifício. Eu te amo demais, não eciste uma unidade de medida para ele. Eu te amo demais sempre e pra sempre, meu herói, meu pai. Pai, feliz dia dos pais! ♥

Sunday, August 2, 2009

Desculpem por ficar tanto tempo sem escrever, é que nas férias não tive tenpo de nada e só agora que pude sentar na frente do computador e pensar em algo para escrever. :
Eu estou ouvindo música praticamente 24 horas por dia. Isso que está me mantendo segura. BOm, qualquer coisa me contatem.

Vou pra debaixo das minhas cobertas assistir Friends. É o melhor a se fazer, não acham?