Sunday, August 23, 2009

an unkindness from our souls


A bondade não é classificada pela quantidade de bons atos que cometestes; e sim pela qualidade deles. Nada que é sentimento pode ser medido, apenas pode ser imaginado. Não estou nem um pouco inspirada hoje, mesmo. Eu só quero falar. Falar sobre a bondade das pessoas. Falar das razões que me fazem levantar da cama todo santo dia, e claream a mais tenebrosa tempestade. Só quero que o mundo valorize quem me faz bem. Eu só quero que a felicidade seja mútua. Eu quero mover uma pessoa pela minha bondade. Por que medir o que é bom? Bom, não posso dizer isso ao certo, mas sei que os seres humanos tem sempre que achar algo para medir; tem que achar algo para dizer que é melhor que o outro. A bondade não se baseia em meros fatos e meros acontecimentos inesperados aonde você ajuda alguém. A bondade é algo interior. É algo espontâneo. A bondade tem que partir de forças que você nem sabia que existiam dentro de si. A bondade não é algo para se vangloriar de, é algo para ter orgulho. Ser bom trata-se de ser altruísta, mas, principalmente, ser bom incondicionalmente. Ser bom mesmo quando não há ninguém olhando. Esse deve ser o desafio. Deve ser a indelicadeza de nossas almas. A indelicadeza em que temos em tratar os outros, ou apenas a relapsa velocidade em que mudamos as nossas atitudes ao ver alguém se aproximando. A indelicadeza de nossas almas. As nossas almas precisam ser alimentadas de bondade todo dia. Espero que essa bondade venha de dentro, não sempre de outro alguém. Devemos aprender a lidar com a nossa indelicadeza, a manuseá-la. Devemos aprender a transformá-la em bondade. Não será difícil, é só querer.

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