Sempre sorri, quando não se é bom sorrir. Nunca vira na direção certa, sempre tem que dar a volta. Não está sempre certa nem ciente de erros, mas sempre se desculpando por eles. Sempre encontra as esquinas certas, virando por ruas paralelas. Ouve músicas depressivas em dias cinzas. Ouve músicas alegres em dias claros. Mentira, não ouve, não. O que vestirá depende do seu humor. Rosa não a atrai. Faz mil coisas ao mesmo tempo e odeia quem lhe convence a fazer uma de cada vez. Odeia ver uma pessoa fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Suas unhas estão sempre em cores vivas. Ama rock n' roll. Não gosta do carnaval. Prefere o aleatório. Prefere a verdade que dói a mentira que conforta. É verdadeira, sagaz e inteligente. Estuda quando precisa. Quando não precisa, não estuda. Não tem uma boa postura, mas luta para ter. Adora pérolas. Não sai de casa sem um brinco. Não se desconecta do mundo, nem por um segundo. Bom, pelo menos do seu mundo. É alegre e receptiva com as pessoas. Introvertida. Extrovertida. Já se enganou com primeiras impressões, porque as segundas foram piores. Sempre tem assunto com pessoas que gosta.
Ama a leitura, escreve por prazer. Está sempre com hálito de café preto e um livro na mão. Ama a música, sendo essa essencial no sentido da sua vida. Música é uma das suas maiores paixões. Toca violão desde os 5 anos. Tem facilidade em aprender. Sua paixão é dançar. Não tem opinião formada sobre como dançar. E nem pretende ter. Mas isso a dá paz, sendo então mais do que suficiente. Ama aprender. Ser contrariada, ah!, isso nunca. Tem opinião formada sobre muitas coisas, e quando não tem, forma. E não há ninguém que a faça mudar de idéia. Cabeça dura, durona, mas coração mole. Chora facilmente, mas não na frente de ninguém. Saía de frente de toda e qualquer pessoa quando sentia seu rosto esquentar com a formação de lágrimas. Compartilha as lágrimas apenas com sua própria melancolia.
Gostaria de ter uma voz mais bonita, clássica. Gosta de cantar no banho, ali ninguém a ouve. Seu cabelo é loiro escuro. Mas é realmente castanho claro. A confundem com loiras. Não gosta disso. A confudem com morenas, não gosta disso. No verão, é inevitavelmente loira. Seus olhos são castanho escuro.
Aceita críticas facilmente, quando elas são ditas por olhos olhando dentro dos olhos delas. Odeia fofoca, odeia mentiras, odeia quando falam mal dela pelas costas.
Ama a fotografia, essa sempre fez parte da sua vida, sempre foi um pedaço dela. Desde menor não largava a máquina fotográfica de seu pai. Ele que não sabia se a incentivava ou se brigava com ela por levar a câmera a todo lugar. Tem fotos lindas de quando pequenina, adorava fotografar. Essa paixão cresceu com ela. Não sabe viver sem uma máquina ao seu lado. Não perde uma foto, um momento. Tem verdadeira obsessão por fotografias analógicas. E as em preto e branco são suas preferidas.
Cria a sua própria moda, fazendo seu estilo particular. Ama a chuva, principalmente banhos de chuva. Só detesta a gripe que vem depois de tais.
Não gosta do verão, do calor. Ama o inverno, e faz de tudo para poder usar casaco. Se os seus dias fossem feitos de 1ºC e sol, estaria sempre a sorrir.
Fica sempre gripada no verão, e nunca no inverno.
Escreve sobre coisas do seu dia-a-dia, sobre como seu coração está, sobre o que passa pela a sua cabeça, e sobre assuntos que às vezes nem ela própria entende. É única e singular. Fala bonito, classicamente. Quando se precisa de um líder, olhares se voltam à ela no exato momento.
Ela não tem poucos amigos, mas os poucos são verdadeiros. Tem vários colegas. Não tem inimigos. Está sempre ao dispor de todo e qualquer amigo que precise de ajuda. Sua cabeça está sempre pronta para dar um conselho e seu coração está sempre aberto para mais um que precise nele ser consolado. É menina, mãe, irmã, amiga, moleque.
"O que você quer ser quando crescer?" "Quero fazer Direito."
E disse isso desde os 3 aninhos.
Aos 12 já não sabia o que dizer.
Direito. Promotora de Justiça. Médica. Cardiologista. Juíza. Produtora de Banda. Música. Cantora. Juíza. Escritora. Cronista. Diplomata. Advogada Internacional. Juíza. Diplomata.
Ela está sempre pronta a um novo dia, adora surpresas. É mais do que ansiosa, mas não chega a ser compulsiva. Ama um bom rock n' roll, gosta do seu estilo musical. Indie Rock, um bom piano, Bossa, MPB, heavy? não. Apaixonou-se por bossa nova e MPB.
Ela não gosta de esperar. Odeia filas. É claustrofóbica. Quando dorme, não sonha. Quando sonha, sonha apenas em preto e branco. Ela deixa os sonhos para quando está acordada, para lembrar deles depois. Se iludiu muito, confiou em quem não merecia a sua confiança. Disse o que não devia na hora errada, gritou quando deveria ficar quieta. Corre para esquecer dos problemas.
Já sofreu por amor, por paixão. Sofre por saudade. Essa saudade que invade o mais feliz dos dias às vezes a flagra desprevinida. E ela, então, desmorona.
Esconde a tristeza que sente atrás de um sorriso. Não deixa niguém sentir piedade dela, não há por quê.
É forte, foi forte, e é sempre forte quando se é preciso. Fala como diplomata. Ela não briga, discute. E discute quando e porque tem argumentos. Brigou por outras pessoas, arranjou briga por motivos fúteis. Mas nunca se arrependeu disso.
É frágil, tem um coração enorme, mas em sua pequena história, ele já está com muitas feridas e um buraco principal que nunca vai sarar. Tem medo. Medo de não conseguir ser o que esperam dela, o que ela espera de si mesma. É confiável, leal. Cobra de si mais do que qualquer um. Determinada. Responde perguntas rapidamente e tira notas muito altas. É feliz, se considera feliz.
Não quer perder mais ninguém que seja importante na vida dela. Esse pedaço dela que faz tanta falta, mas ela sabe que a acompanha sempre. E quando lhe diziam que as pessoas viravam estrelas, ela acreditava. Ela ainda quer acreditar e faz força para isso, porque essa ilusão não machuca. Tem uma estrela guia, um anjo da guarda.
Acredita em destino e age muito com a cabeça, apesar de não esquecer do seu coração.
Tem muitos defeitos, e os conhece, mas não faz muito esforço para consertá-los. Eles fazem parte dela.
Acredita na justiça, no direito e dever de todos e quer lutar para um futuro melhor.
Ela acredita sim no amor, apesar de tudo o que já viveu. Acredita na bondade que restou nas pessoas. Ela começou um texto e repentinemente percebeu uma auto-avaliação. Não se criticou o bastante, nem o releu, mas o texto vai continuar.
