Monday, August 10, 2009

Uma Vida de Cada Vez

Me encontro em meus próprios pensamentos. Sei que quando fecho os olhos ainda posso te encontrar. Espero que um dia a vergonha passe a ser um mero nada para nós. Hoje eu percebi muito. Primeira coisa: eu nunca vou sucumbir à sua palavra. Segunda: eu acredito perdidamente em você, e é por isso que, às vezes, eu me machuco. Terceira: as feridas e mágoas que já tivemos, estão cicatrizando e o que era ruim foi deixado no passado, e por um tempo lá permanecerá. Vi que nós temos uma ligação. Senti algo diferente de novo. Nós sempre teremos algo, quer nós queremos isso ou não. O nosso amor se restringe à barreiras que devem ser derrubadas; ele se baseia em um sentimento antigo e quase deteriorado pelo nosso próprio relógio. Algo lindo tivemos e foi deixadopara trás. Agora nos reencontramos em nossos sentimentos próprios e não temos como negar. Por mais que tenhamos algo,eu ainda tenho a dúvida. O benefício dela? Não exatamente. Tenho horror à decepção, e exatamente por isso que tenho "medo" de me decepcionar. Muitos erros cometemos, confesso. Mas não há nada que não possa se modificar. O nosso amor se modificou demais? Não será uma hora muito prematura para nós? Sei que quando chega noite, o sonho vai acontecer. Se pudesse escolher, no meu sonho viveria. Sei que à noite ainda posso te encontrar, mas,infelizmente, a realidade ainda vai nos encontrar. Por mais que as estrelas digam que sim, a dúvida se impõe. É, algo está vivendo de novo. Eu quero viver isso de forma tão intensa quando o meu coração à sua espera. Será que algo acontecerá? Será que nada morreu? Isso será para sempre assim? Nós, o que acontece entre nós algum dia se acabará? Isso depende de nós, sempre foi assim. Agora contruiremos a nossa história ou a deixaremos sem fim? Vamos apagá-la ou plantar o nosso jardim? Minha opinião ficará clara: eu te amo, e sempre vou amar. Será que pra sempre te amarei como um alguém mais, ou será que apenas como uma pessoa amiga? Não sei até quando o "nós" existirá. Se bem que acho que sempre haverá um "nós", não? Não tive outra memória senão a incerteza.

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