Saturday, January 30, 2010

bright future

What good are words I say to you?
They can't convey to you what's in my heart.
If you could hear instead,
the things I've left unsaid.

Time after time
I tell myself that I'm
so lucky to be loving you.

So lucky to be
The one you run to see
in the evening, when the day is through.

I only know what I know,
The passing years will show.
You've kept my love so young, so new.

And time after time
You'll hear me say that I'm
so lucky to be loving you.


Time After Time, Frank Sinatra.
Louvável.

Friday, January 29, 2010

the answer is blowin' the wind.

Eu sento sempre naquela cadeira. Sempre com um objetivo. Em vão. Idéias voam pela minha mente. Entram e saem sem pedir licença, sem se desculpar. Sempre com palavras na ponta da língua. Palavras que, aparentemente, não estão prontas para serem pronunciadas. Vou à cozinha, preparo um chocolate quente, coloco muita canela. Sento novamente e ali não permaneço por mais de dois minutos.Arrasto a cortina para contemplar a vista. Faço barulho demais, portanto, minha mãe deve aparecer em alguns minutos, dizendo para eu tomar cuidado com ela. E abro os vidros. Já consigo sentir a brisa acalmando meu coração que bate mais rápido do que no minuto anterior. Coloco a xícara no parapeito da varanda. Deito naquela velha e bege rede, porém muito confortável. Afinal, sempre esqueço de comprar uma nova. Pego aquela cifra de Tears In Heaven, viro-as e escrevo a primeira linha , sem sucesso. Palavras aleatórias, sem assunto específico. Sem sucesso, outra vez. E de novo. Meu pescoço dói. Levanto para pegar a almofada, uma flor rosa berrante. Levanto e jogo tudo na rede. Buscando inspiração, observo aquela vista incansável. Meu chocolate está pela metade, hora de começar a escrever. Deito e parece tudo mais certo. Uma idéia é finalmente abordada como o tema, as palavras são escolhidas e concretizadas. Bom, Bob Dylan parece ter sido, realmente a escolha certa para os meus ouvidos. É um texto simples. Talvez alguém o leia. Talvez não. Penso, em um dia qualquer, escrever sobre a menina que agora redige o texto. Então, meu relógio diz que já é hora de voltar. Voltar daquele mundo de idéias e rascunhos, de frases rasbiscadas e reescritas. Volto para ouvir a pergunta de um outro alguém. Esse alguém que questiona o seguinte: 'Afinal lhe pergunto qual o segredo da escrita, dos textos, das palavras?' Então eu sorria indiferentemente para sussurrar uma resposta já bolada há algum tempo.. 'Não sei.'
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Esse texto foi um desabafo/recuperador de inspiração. Tudo isso foi graças à minha especial amiga e confidente que está sempre pronta pra ouvir minhas crises sobre tudo e sempre pronta a dar um desfecho e título melhor aos meus textos. E, é claro, só foi possível também porque a voz, melodia e letras do Mr. Dylan ajudaram-me durante a crise. E por tudo isso, muito obrigada.

a mentira que conforta

"Aagarrei--me com mais força ao calor da minha cama, as mãos entre os joelhos, abraçando comigo aquela memória. E ao mesmo tempo uma espécie de terror rondava meus pensamentos, a consciência de que alguma coisa única e perigosa me estava sendo oferecida. Mas empurrei para lá esse terror, recusei-me a tomar conhecimento dele."

A Chuva Antes de Cair, página 121, de Jonathan Coe.

Tuesday, January 26, 2010

just pretend

Dreams, dreams of when we had just started things. 
Dreams of you and me. 
It seems, it seems that I can’t shake those memories.
I wonder if you have the same dreams too.
The littlest things that take me there. 
I know it sounds lame but it’s so true. 
I know it’s not right but it seems unfair, 
That thing’s are reminding me of you. 
Sometimes I wish we could just pretend,
even if only for one weekend. 
So come on, tell me: is this the end?  
Littlest Things, Lily Allen.

whatever will be, will be


Nunca deixei nada nas mãos do acaso. Nunca deixei nada ser surpresa. Nunca dependi do futuro, ele era quem dependia de mim. Eu fazia questão de moldá-lo com as minhas próprias mãos, criar as suas curvas, deixar marcas nele e desenhá-lo conforme a música que eu ouvia. Sempre fiz coisas repentinas, deixando o destino confuso. Fazendo-o tirar os olhos de mim. Nunca deixei que escrevessem a minha história por mim, nunca quis. Fazia questão de ter marcada a minha própria caligrafia.
Ingenuidade poderia ser a causa, ou a cegueira, propriamente. Eu nunca esperava que o acaso tivesse, na verdade, tudo sobre o seu próprio controle. E nunca esperei o inusitado, o inesperado. Nunca esperei tragédias. Nunca pensei que algo que não estivesse no roteiro poderia ser dito, não acreditava em improvisos. Fazia com que tudo acontecesse à minha maneira e fazia questão de ignorar outros caminhos.
Aprendi pelo caminho mais difícil que o acaso é que controla tudo. O destino é quem predomina. Eu escrevo o meu livro e faço as minhas próprias escolhas, mas o resto deixo ao acaso. Eu faço minhas próprias escolhas, deixo o meu destino ao acaso. Eu finalmente aprendi que o que é pra ser, será.

Monday, January 25, 2010

reasons why.


Hold on.
Don't be scared.
You'll never change what's been and gone.

May your smile, shine on.
Don't be scared,
Your destiny may keep you warm.

'Cause all of the stars
are fading away.
Just try not to worry,
you'll see them someday.
Take what you need
And be on your way.
And stop crying your heart out.

Stop Crying Your Heart Out, Oasis.

the past, the now.

Yesterday,
Love was such an easy game to play.
Now I need a place to hide away.
Oh, I believe in yesterday.





 Yesterday, The Beatles.

Thursday, January 21, 2010

uncountable words.

Sitting on a banch, she was. She was in a good company. Around her, bookstores. Words were all around here, protecting and whispering. The sun was shining so bright, taking away the eyes which tried to look to that yellow glow. The clouds were drawing the sky. The buildings imposing for who is passing by. All people were a mistery. Each one of them had their own history, their own secrets, their own mistery. An old man sit by her side. Of course, both on the ends of each side of the seat. The gentleman had his white hair covered by a simple hat. He was holding a manuscript. There was no author name. He asked me what time was it. I confirmed there was 6:37 p.m. He had a mistery hidden inside of those deep eyes of his. Those eyes were paying attention to every move of each and every person who was walking by, with their own thoughts. He seemed like he was reading their minds, watching their fears, giving answers for their more diffult questions. He looked the girl writing. She was writing what she was thinking of her, her thoughts about misteries. It seemed, once more, that he was reading her eyes, her notebook, her notes. He was understanding her as nobody ever did. She felt it. He was with a bag, seemed like a bag that a lawyer would use. He took out a manuscript of that bag, the same one that he was holding. He wrote something on it's first page and then.. he left. She stood up and called him, said he forgot his book. He said he didn't. And then she read it. The first page, the second, the third, until the 346th. And she cried and loved those pages. There were so many comfortable, lovable and kind words written. And it is not a made up history, a poem, or a rumor. It is just the truth. The truth as it was never told.

Tuesday, January 19, 2010

made me feel speachless.

Love, oh love, oh careless love,
You've fly though my head like wine
You've wrecked the life
Of many a poor girl
And you nearly spoiled this life of mine

Love, oh love, oh careless love
In your clutches of desire
You've made me break a many true vow
Then you set my very soul on fire

Love, oh love, oh careless love,
All my happiness bereft
Cause you've filled my heart with weary old blues
Now I'm walkin' talkin' to myself

Love, oh love, oh careless love,
Trusted you now it's too late
You've made me throw my old friend down
That's why I sing this song of hate

Love, oh love, oh careless love,
Night and day I weep and moan
You brought the wrong man into this life of mine
For my sins till judgement I'll atone


Careless Love, Madeleine Peyroux

Sunday, January 17, 2010

for the truth

One too many goals
That measure out your worth
To seek your weight in gold

Sat by the ivory sill
The further out you look
The further out you'll be

It's not enough to set the terms
If nothing ventured, nothing earned
Though odds are set against

In time, I'll belong to you
It's how it's meant to be

Settled on your own
Sweepind dust from stones
With a letter home

Back where the hour's long
The simplest things invite a thrill
If just by noticing at will

It's not enough to set the terms
If nothing ventured, nothing earned
It's how it's always been

E onde a sorte há de te levar
Saiba, o caminho é o fim, mais que chegar
E queira o dia ser gentil
À tua mão aberta pra quem é

In time, I'll belong to you
That's how it's meant to be
And how it's always been
____

The Next Time Around, Little Joy.

Wednesday, January 13, 2010

clouds will cry.

Dossiês escondidos dentro da sua mente que, por algum motivo desconhecido, não quer ser confinado dentro dela. Fatos que incomodam, hipóteses que levantam suspeita. Deixam-me sem sono, esperando o amanhecer, aguardando um novo dia a aflorar.
Eu acho que eu sou o rio, que vira mar ao chegar ao imenso azul. Como se morrer fosse desaguar. Como se o meu confidente fossem os raios de sol brotarem dentro das profundezas das minhas águas. Os segredos dentro da minha mente. A confidência e intimidade como parceiros novamente. Tornando-se um só. E agoras várias partes do que eu sou evaporam para com as nuvens se juntarem. Agora as partículas de meus pensamentos, partes da minha água fazem parte do meu confidente, da minha nuvem. E lá meus segredos permanecerão até o fim. Eu já me rendi, fui tentada a contar. O que fez você, meu bapu de confidências, baú onde guardarei o melhor de mim.
Mesmo quando eu mergulhar no imenso mar azul novamente. O mar azul que olha pra mim com a inabalável ternura, ofuscando-me com o seu brilho. Fazendo as nuvens chorar na mais pura simplicidade, o novo sol me fez mergulhar em segredos, fez-me não ter mais segrdos com o novo mar em que eu mergulhava. Fez com que eu perdesse  o medo de voar. Fez-me flutuar e fazer parte desse imenso azul. E desse mar agora eu tirarei o amor, darei amor. Farei dele o confidente de todos as minhas vis palavras. Farei dele o ouvinte de minha voz. Farei dele o amante de meus sonhos. O brilho da minha estrela nunca terá que se apagar. Você será a noite para iluminá-la Você será a nuvem das minhas gotas de água. Você será o mar azul onde eu desaguei. A imensidão azul que eu aguardeava. O ciclo agora irá parar. Evaporar.

Tuesday, January 12, 2010


don't let me go.

Sunday, January 10, 2010

Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 1943


"As crianças deste bairro andam com camisas finas e sapatos de madeira. Não têm casacos, nem capas, nem meias nem ninguém para ajudá-las. Mordendo uma cenoura para acalmar as dores da fome, saem de suas casas frias e andam pelas ruas até salaas de aula ainda mais frias. As coisas ficaram tão ruins na Holando que hordas de crianças abordam pedestres para implorar um pedaço de pão.
Eu poderia passar horas contando a você o sofrimento trazido pela guerra, mas só ficaria ainda mais infeliz. Só podemos esperar, com toda a calma possível, que ela acabe. Judeus e cristãos esperam, o mundo inteiro espera, e muitos esperam a morte.

                                                                                           Sua Anne M. Frank."