Monday, November 2, 2009

clichês.

Me impressiona a facilidade com que ela é espontaneamente ela mesma. Sem ter que se desculpar consigo nem com ninguém. Não sente vergonha em ser o que ela realmente é.
Fico feliz por sermos parecidas, por termos pensamentos quase idênticos. Fico lisongeada por ser parte da vida dela.
Ela ama música. Ela ama dançar. Já eu, amo apenas o seu sorriso ao cantar ou a sua precisão e cuidado ao fazer os movimentos de uma coreografia, para mim isso basta. E se cantar e dançar tragam-na um sorriso no rosto, para mim isso vira necessidade.
Ela ama jazz, ama ler. Tem um estilo de música alternativo. Ama entrar em novos mundos, em novos universos. Eu, pelo meu ponto vista, acho que ela só gosta de sair um pouco do seu universo particular, quando pode. Apenas de vez em quando.
Ela sempre se conecta com o mundo inteiro, sem sair do seu próprio lugar. Seu estilo mistura um pouco do clássico e do folk. Não abre mão se calça jeans e all star. Adora vestidos chiques e magnificamente desluimbrantes. Não troca os seus óculos por lentes. Não abre mão do seu estilo. Não gosta de moda. Ela faz a sua própria moda.
É sutil e cuidadosa com as palavras, e isso faz dela uma pessoa inteligente, esperta, sagaz. Ela vê o mundo do jeito dela, mas não esquece a realidade, ou sequer os fatos.
Ela acredita nas pessoas. E, por isso, será muito gratificada na sua vida. Mas isso também a fará triste, por se decepcionar com algumas pessoas. Pessoas que, pela vista de algumas pessoas, não merecem esperança. Então, nessas circunstâncias, ela se torna a esperança dessas pessoas, o seu refúgio.
Ela conhece muitas pessoas. É altruísta, teimosa, paciente e muito modesta, por sinal. Tem os poucos e bons amigos. Espera que ela os siga para sempre ao longo da sua vida.
É emotiva. Chora muito. Um filme bom, uma música triste, um fato doloroso, uma homenagem. Uma vitória.
Ela tem a sua própria opinião, e disso ela unca abrirá mão. Está correta do que faz, do que pensa, não pensa diferente apenas porque outros querem que ela pensa diferente. Ela pensa por si mesma, deseja por si mesma. Ela sonha muito, muitas vezes acordada. Vive fora do mundo real, fantasiando, imaginando. Mas tem a cabeça no lugar. Não é a mais correta, careta. É controlada, sabe o seu limite. Entende quando vê os limites do seu corpo sendo alcançados.
Sofre com o problema de outrem. Tem vários problemas, e com certeza não compartilha todos com os seus amigos. Não os compartilha completamente comigo. Tenho esse impressão concretizada. Sei que não é por mal, ela apenas acha que as outras pessoas têm problemas sempre maiores do que os dela. O que, normalmente, não é verdade.
Eu apenas descrevi o que muitos não sabem, o que muitos não observam. Mas eu queria apenas dar um presente agora no seu aniversário, que importasse mais do que mil objetos. Eu queria dar a ela, mil palavras. Eu não sei o que dar a ela, não sei o que seria bom o suficiente para essa data tão importante, significativa. Eu apenas sei que seria bom oferecer a ela essas palavras, com todo o meu amor. Sou eternamente sua amiga, confidente e grata por ela ser essa pessoa magnífica. Por ela acreditar em mim. Quero oferecer a ela esse texto na sua 16ª primavera. Quero que isso marque a sua estrela, a sua vida, o seu destino, para que sempre lembre não apenas dessas vis palavras, mas sim do que elas significam e de quem as escreveu.
Tudo o que eu escrevi foi muito clichê. Clichê até demais. Mas eu gosto de clichês, ela também. E seria clichê demais se agora eu dissesse que a amo?

1 comment:

  1. nem sei se o meu 'muito obrigada' basta mais pra agradecer tudo, juro pra ti.
    eu to sem palavras, palavras não vão conseguir descrever a minha gratidão, jamais.
    amo você, por mais clichê que isso soe.

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