Thursday, September 24, 2009

percepções indescritíveis.


Um dia me contaram uma história sobre uma menina feliz, que tinha amigos, família, e irmãos que a amavam. Ela tinha uma pressão enorme em cima dela, apesar de ter muito. Não era uma pressão para que saísse de casa, para que fosse para a faculdade ou até mesmo que se tornasse alguém na vida. A pressão e o descontentamento vindos da família e parentes era que ela não se casara, assim que crescera. Mas ela não se importava com o que pensavam dela ou deixavam de pensar. Ela era feliz em sua própria monotonia. Ela estava sendo asfixiada em seu próprio lar. Ela era uma escritora. O fato de poder se expressar e colocar os seus sentimentos em palavras camufladas e em pensamentos e sentimentos proibidos e escondidos, a tornava cada vez mais feliz. Ela amava alguém sim, muito. Ele havia proposto casar-se com ela, ela aceitara. Ela, dias depois, negara. O por que ninguém sabe, e acho que ninguém nunca saberá. A não ser que vestígios foram deixados em milhares de letras em algum de seus livros. Quem sabe?
Ela era uma mulher forte sim, de razão, opinião e personalidades formadas. Ela nunca escreveu sobre um herói, ou algum homem. Eles eram sempre coadjuvantes. Suas personagens principais eram sempre fortes e lindas mulheres com grandes pensamentos, vidas e almas, e não eram ela. Poderia ser qualquer uma, mas há sempre uma em que você se espelha, a qual você acha a melhor, a qual você defende. Provavelmente ela foi feita para você. Você pode não acreditar nisso, que ela tenha sido espelhada em você, ou no seu protótipo de vida, mas eu acredito que ela se espelhou em mulheres reais, e se você é real, há grandes chances de você ser uma delas. A percepção dela sobre a vida afeta cada um de seus leitores, cada um que é enfeitiçado pelo poder das suas palavras.
Eu acredito no poder das palavras e também que elas podem musar a vida de muitas pessoas, independentemente de raça, cor, modo de vida e crenças. Eu acredito, e por isso, nunca poderão me punir.

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