Férias, inverno, afastamento de tudo e todos que convivemos 5 dias da semana durante 6 meses. Esse tempo nos afastará, ou servirá como um lembrete de que não devemos confiar em ninguém? Eu estou com medo. De verdade, estou apavorada pelo simples motivo de temer que tudo desmorone sobre a minha cabeça, assim como o castelo de areia após uma tempestade. A vitória antes da tempestade. Tenho medo que a verdade era ilusão e tudo volte a ser como antes e meu coração volte a doer a cada dia mais. Eu tenho medo que meus sonhos não passem de mágica, assim como esse mundo. Tenho medo de estar vivendo a realidade de outra pessoa. Não quero que quem eu amo sofra e não posso abraçar a causa de todos, o que me aperta o coração, mas sei que se abraçasse a causa quem iria sofrer seria o MEU coração. O que realmente importa hoje em dia pode não importar e não ser um valor amanhã e a brutalidade com que o amor é tratado é imperdoável.
"Olha o que é o ser humano:
temos desejos e vontades, que podem ser precipitadas,
e às vezes tomamos essas decisões,
sabendo que tomaremos as consequências em dobro amanhã,
e se tudo é banalizado hoje em dia,
quero que saiba que tudo que te falei não foi da boca pra fora."
Essas palavras nunca sairão da minha cabeça pelo simples e único motivo de que foram ditas por alguém que acredita no futuro, nas pessoas, no amor, na felicidade. Acredita que a distância pode piorar muito situações, que a amor às vezes pode não ser tanto e se quebrar, acredita que acreditar em alguém nunca é demais. Essa pessoa acredita em mim e isso me faz admirá-la. Eu sei que nada é inquebrável, e nós, assim como uma corda bamba, já balançamos, mas nada nos impedirá de tomar o equilíbrio de novo. Toda música acaba, uma hora, mas não quer dizer que não se deve aproveitá-la a cada segundo e ser feliz enquanto a ouve. Eu te amo, meu melhor amigo e vou sentir saudades. Até daqui a 16 dias.
No comments:
Post a Comment