Sunday, May 10, 2009

just loved.



Sempre, sempre em algum momento de nossas vidas temos um momento de celebração. No camarim, sempre se pensa o pior, e por mais que não se querira pensar, a gente pensa. E foi nessa hora que eu tive chance não perder a oportunidade de dizer obrigada às minhas amigas, mas uma amiga em especial ouviu de minha boca o que eu temia; e eu temia que fosse a última vez que sentiria aquela força sair de onde eu nem sequer sabia que poderia sair, sentir o sangue pulsar forte na veia, sentir o coração mais desparado do que nunca, sentir-me mais realizada do que em qualquer momento, sentir vontade de sair daquela maldita coxia e entrar para quebrar aquele palco, mas principalmente, depois de tudo aquilo que passou, sair do palco e saber que fiz o melhor que eu pude, mesmo que sair signifique rastejar. Eu tive medo. Tive medo de que fosse a última vez que iria sentir tudo isso estando ao lado de uma amiga tão especial. Eu temi. Eu tive um momento assim ontem. Esses momentos são os que me fazem viver, são os que fazem o suor, as lágrimas e machucados valerem a pena. Depois de dançar tudo aquilo, e de ver todos dançarem, são aqueles 10 minutos de tensão, de vontade de ouvir quem vai passar para o objetivo, aquela hora que vai fazer a diferença na nossa vida. São os 15 minutos a mais ouvindo aquela voz que, acima de tudo, a gente escuta, por que aquilo é o que mais interessa, mas só dali a meia hora que entendemos e refletimos sobre tudo aquilo.. Nesses 15 minutos de reflexão, de pensamento são os que a gente é uma fita cassete e rebubina toda a tragetória da nossa dança; os ensaios, as risadas sem fim, as lágrimas, os machucados, as brigas, as broncas, e principalmente lembra de como é bom ter uma família fora da família de sangue, como é bom falar e ouvir tanta besteira, ler tantas dedicatórias explendorosas, ser quem a gente quer ser com quem a gente ama. São esses minutos que nos fazem amar a dança mais do que nunca, que nos faz pensar como a gente vai sentir falta dela, e saber que viver sem ela é impossível. Quando saíram aquelas duas últimas palvras da boca do jurado, sem ver, meu coração acelerou, o suor saiu pelo corpo, a lágrima correu pela face, pulei de alegria para o que, para mim, ainda não tinha sido processado nem entendido, mas fica na memória, e só quem realmente estava lá que pode saber como foi. É o orgulho de saber que o que a gente ama vale a pena, mais do que nunca.

1 comment:

  1. O BASE VAI PRA CURITIBAAAA
    ebaebaebaebaebaeba!
    amo muito você, e vocês também, base lindo! :*

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