Sunday, August 15, 2010

I'll stand by you

Não escrevi. Acho que ainda sequer pensei.
Procuro não sentir, para não sofrer consequência da falta que você faz. Para não pensar no quanto eu sinto sua falta, na tamanha necessidade que eu tenho de você.
E talvez a bobeira de uma carta possa explicar tudo o que você é para mim.
O quanto você foi tudo quando nada eu tinha.
Lembranças. Meras, vagas, vis a assombrar-me. Insistem em não deixar-me esquecer seu rosto, esquecer você.
Nem que fosse esse meu desejo, eu conseguiria apagar você da minha memória, do meu passado. Nem sequer do futuro. Só evito pensar na dimensão da sua importância.
Eu ainda não refleti, nem parei para pensar. Não enxerguei (ainda) o vazio que há dentro de mim. Da minh'alma.
E desde o dia 07 de agosto que não penso mais. Nem sequer no que há de vir.
Hoje parei. Pensei. Repensei. De novo.
Acordei da ilusão. Percebi que por mais que eu adiante o relógio por dias, o tempo não passará mais rapidamente para confortar-me da saudade que desola. Ah, saudade.

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