
É aprender que o erro é possível. É saber que nunca há uma segunda chance.
É saber fazer as mudanças necessárias, e mudar juntamente com elas. É adaptar-se ao novo. É sair de uma pauta a outra, é mudar junto com quem está mudando. Atravessar o palco em segundos, se necessário. É entender a intenção, o por quê.
Saber que primeiro, segundo, terceiro, quinto e décimo sétimo realmente não importam. O que importa é tê-los ali, superando os obstáculos, os nossos medos e sinas e, principalmente, superando a nós mesmos. O que importa é fazer um espetáculo, impressionando não somente olhos leigos, mas os de sabedoria também.
Expressar o sentimento, levantar a cabeça e dançar. Soltar o corpo, fazer forte, e acima de tudo, fazer bonito.
Saber ouvir, a música e os ensinamentos. Saber aprender, as lições de quem já passou por mais do que nós. Saber abaixar a cabeça fora do palco.
É passar o dia à espera de algo, sem fazer nada. É rir até não cair no chão. É chorar, se emocionar e se doar por quem é tão especial para a nossa vida.
E foram vocês que colocaram em mim essa alma de dançarina. Entretanto, para mim, o dançar se tornou muito mais do que simplesmente o ato. Dançar é uma forma de vida, é um dom.
Foi a dança que trouxe vocês todos para perto de mim, e por mais que eu saiba que perto nem todos mais estão ou podem estar, sei também que permanecerão dentro do meu coração até quando a memória dele vier a falhar.
Obrigada pela alegria que é estar com vocês em todos os dias em que estamos juntos. E incondicionalmente do que possa vir a acontecer, eu não conseguiria não falar tudo isso para vocês.
Vocês são a grande família que carrego comigo, e meu amor por vocês é inquestionável e duradouro, acreditem. Espero cada vez mais, construir mais memórias junto a vocês.
A luz do nosso holofote estará ligada sempre que preciso.
E o palco é de todos nós. E é nesse mesmo palco o lugar onde pertencemos.
E tudo o que eu quero fazer é dançar como se não houvesse amanhã.
“Eu não saberia responder o que o espírito de um filósofo pôde desejar a mais do que ser um bom dançarino.”
Nietzsche
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