Madrugada de sexta feira
A noite passa pesada
Contrasta com o sono dos que dormem juntos
Dos que têm a alma acalentada
Pelo sono único
Que é tudo
E é nada.
O meu sono se perdeu
De novo
Nas ilusões insanas
De uma vida a dois
Procurada pelas ruas
Na bebida
E em mais depois
Alguém diria, talvez
Que essa busca é inútil
Que o sentido - e qual ele é?
Tem o mesmo desfecho de sempre
Se alimenta de boa fé
Mas acaba só
E decadente
Nisso se unem os poetas
Na mesma vaga impressão
De que há algum sentido
Que talvez haja uma resposta
Na companhia preguiçosa
De quem dorme ao lado
Mesmo sem ser conhecido
Quantas noites mais
E por quanto tempo, ainda
Aprenderei a ser ninado
Embalado por mim mesmo?
O Ninar, Rafael Cortez.
A noite passa pesada
Contrasta com o sono dos que dormem juntos
Dos que têm a alma acalentada
Pelo sono único
Que é tudo
E é nada.
O meu sono se perdeu
De novo
Nas ilusões insanas
De uma vida a dois
Procurada pelas ruas
Na bebida
E em mais depois
Alguém diria, talvez
Que essa busca é inútil
Que o sentido - e qual ele é?
Tem o mesmo desfecho de sempre
Se alimenta de boa fé
Mas acaba só
E decadente
Nisso se unem os poetas
Na mesma vaga impressão
De que há algum sentido
Que talvez haja uma resposta
Na companhia preguiçosa
De quem dorme ao lado
Mesmo sem ser conhecido
Quantas noites mais
E por quanto tempo, ainda
Aprenderei a ser ninado
Embalado por mim mesmo?
O Ninar, Rafael Cortez.
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