No meu caderno teu nome escrevi. Há tanto tempo parace ser.
Agora com ele não sei o que fazer.
Fingir que a tua presença é invisível? Completamente impossível.
Agora, apagá-lo irei. Não tenho obrigação em olhá-lo todo dia. Nem isso quero.
E sei, com todas as palavras que se continuar ali, teu encanto me dominará e a imagem da tua palavra ficará a me assombrar.
Já me assombra durante os sonhos.
Mas agora letra por letra, levemente seu nome se esvai. Como se fosse um sopro forte da brisa que passa, levando-te embora. Ah, se fosse assim tão fácil deixar-te fora do baú de lembranças. O das lembranças vivas.
Ao apagá-lo, a dor alertou-me de sua chegada. Nesta hora senti a nostalgia a dominar.
Saudade daquela imagem. Daquelas letras, daquela palavra. Principalmente sinto falta do que elas significaram.
Passei levemente a ponta dos meus dedos por onde estava escrito o teu nome, a tua palavra.
Foi quando não pude ler, mas eu te senti mais do que nunca.
E então percebi que tu já és o que muitos jamais serão. És uma marca. Uma marca em auto-relevo desenhada no coração.
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