Ao florar a nova estação
Os seus sonhos parecem abrigá-los
Numa nuvem de coincidências
Numa névoa a alimentá-los
Agora crescendo de novo
Para ver o antigo sol raiar
E mostrar a todos
Que a primavera acaba de chegar.
O Sol as seca,
as fortalece.
As deixa inquietas,
somente à espera.
Tempestades e chuvas,
Chuvas de verão.
Tilindo nas fracas janelas,
Atingem as folhas assim, sem intenção.
Agora assistindo o cair das folhas
Vendo elas desmoronarem
Com o vento sul a soprar,
soprando até elas desistirem.
Em um chacoalhar irritante
Elas parecem nunca desistir
Aguentando até a mais forte tempestade
Até o farfalhar mais agoniante,
Até que a agonia,
Faça-as cair.
Suas raízes permanecem,
no chão a se reforçarem.
Mesmo com neve em suas entranhas,
E o vento Norte insistindo em as assombrar.
Desejam calor, pedem misericórdia do frio cortante.
À beira de chamas de uma lareira.
Se abrigam apenas em discórdia.
Em uma harmonia distante.
Mas a neve parece apenas,
Querer, mais do que tudo, detê-las de continuarem ali.
_______________________________________Texto que fiz (propício para rimar) para a aula de Artes. Bom, gostei um pouco, mas não satisfez completamente. Ah, à propósito, fala das folhas em cada estação em, começando pela primavera, se alguém não entender.
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