Dentro do nosso óbvio criamos a intimidade dos nossos gestos. Sei que dos detalhes não se lembra, por isso trato eu de lembrar.. Tantos olhares distante, distraídos. Sorrisos de brilho fosco. Esquecidos no silêncio do mundo, tendo nossas liberdades despedaçadas. A medida que fecha a porta, sufocava a lembrança de um amor.
Acabou o encanto.
Vai antes que a memória seja ruim. Vai, menina, abre os olhos, que a porta pro mundo é logo ali. Liberta sua alma presa. Ande sozinha, mas nunca só. E doe por inteiro a convicção da fé.